Ford testa sistema de estacionamento autônomo
por controle remoto
Os especialistas da área de Pesquisa e Engenharia Avançada da Ford aproveitaram as tecnologias já existentes em veículos da marca, como o sistema de estacionamento automático e a transmissão PowerShift, para desenvolver um protótipo equipado com o sistema de estacionamento totalmente autônomo, que pode ser visto neste vídeo. Empregando sensores ultrassônicos, o dispositivo detecta uma vaga disponível, seja normal ou perpendicular, mesmo com o automóvel em movimento. Já fora do carro, o motorista ativa um botão no controle remoto e o sistema se encarrega de estacionar o veículo, controlando volante, engate de marchas (para frente ou para trás), acelerador, freio de pé e freio de mão. Por segurança, o botão deve ser mantido pressionado, permitindo que a manobra seja interrompida a qualquer tempo. O dispositivo, que pode ser acionado também pelo painel do automóvel, é capaz de localizar vagas a uma velocidade de até 30 km/h. Entrar ou sair do carro em locais apertados, como em estreitas vagas de prédios ou shoppings, onde é impossível abrir as portas do veículo, é uma das vantagens que o sistema oferece. Basta o motorista pressionar o botão e esperar que o carro entre no local ou se desloque sozinho até ele.
De acordo com a montadora, as pesquisas mostram que menos de um terço dos motoristas envolvidos em colisões traseiras tenta desviar antes do impacto. Pesquisa e inovação têm sido as áreas em que a fabricante norte-americana mais tem investido nos últimos anos na indústria de automóveis. “A Ford sempre foi uma das líderes e pioneiras mundiais em pensamento do futuro. Desde a introdução de um processo totalmente novo de produção de carros em massa, há 100 anos, até os recursos avançados de segurança e conveniência apresentados hoje, continuamos a criar os padrões e definir o futuro dos motoristas e do cenário automotivo”, afirma Barb Samardzich, vice-presidente de Desenvolvimento do Produto da Ford Europa. As duas tecnologias estão ainda em fase de testes de desenvolvimento. Elas só estarão disponíveis aos consumidores num futuro próximo, quando entrarem em produção em escala industrial, informa a fabricante.